terça-feira, 31 de março de 2015

Estresse - Aula Professor Evaldo 25/03/2015

O estresse é uma condição fisiológica que persistindo pode ser considerado patológico.
As causas do estresse podem serem oriundas de dor, emoções boas, negativas, medos, traumas psicológicos, físico, etc. São várias situações que podem colocar nosso organismo em desiquilíbrio.

Quando ocorre um estímulo a parte de nosso corpo que vai interpretar a dor, o medo, o trauma...será o hipotálamo que é uma região do encéfalo no sistema nervoso central. 

O hipotálamo ao interpretar o estímulo vai liberar o um mediador químico chamado CRF = Fator de liberação de corticotrofina que irá fazer um estímulo em outra glândula que é a hipófise, também conhecida como glândula pituitária, (esta glândula é responsável pela liberação de vários hormônios que agem em várias partes do corpo).

Em síntese: O hipotálamo faz a interpretação, vai produzir e liberar o CRF que vai agir na hipófise para causar a liberação de Corticotrofina ou ACTH.

A corticotrofina vai agir na glândula  Adrenal (suprarenal) e esta vai liberar os hormônios corticóides, principalmente o cortisol e outros hormônios como a adrenalina, noradrenalina, epinefrina.

O eixo hipotálamo, hipófise e adrenal é o eixo responsável pelo condutor do estresse.


O cortisol tem princípio de ação, vai durar alguns minutos, então quando estamos numa situação desconfortável, de perigo, irá acontecer esta fase onde o cortisol entrando na circulação causa:
glicemia aumentada, 
elevação da pressão arterial;
elevação dos batimentos cardíacos;
elevação da atividade cerebral.

O cortisol em nível adequado,  também é importante no organismo porque ele é um anti-inflamatório natural do corpo.

Por que numa situação de estresse temos aumentado o índice glicêmico?

R. Porque temos a glicose que sofreu um processo anabólico que foi convertida em glicogênio e este, está guardado, armazenado nos músculos. O cortisol faz quebrar este glicogênio rapidamente e libera a glicose na circulação porque as células gostam de glicose pra produzir a ATP que é energia. 

Então numa situação de estresse precisamos de uma força maior e esta força vem do oxigênio e glicose que foi liberada pelo organismo em função do cortisol. Com isso ocorre a dilatação dos vasos sanguíneos para o transporte de mais oxigênio e glicose para algumas partes do corpo que são os membros superiores e inferiores e sistema nervoso. Os batimentos cardíacos aumentam para que seja distribuído com uma maior velocidade o sangue no corpo.

Síntese:

Um estressor físico ou psíquico patológico, alguma coisa que gera o estresse como: medo, dor..., acontece uma reação de alarme que pode ser considerada uma resposta de luta ou fuga que é  o efeito da cascata onde vai ser levada à liberação do cortisol.

Acontece a estimulação do sistema nervoso  central no hipotálamo e hipófise; epinefrina e outros glicorticóides são liberados onde aumentam a frequência cardíaca, a força das contrações cardíacas, captações de oxigênio e atividade mental.

Depois da fase de resistência o organismo vai responder ao agente estressor dentro de um determinado tempo onde a tendência é retornar, entrar em equilíbrio do corpo. O organismo vai tentar fazer a adaptação, recuperação fazendo a homeostase avisando o hipotálamo e hipófise à  liberar e produzir menos ACTH e CRF no corpo.

Caso isso não aconteça, não houve a recuperação. Então o organismo não conseguiu se adaptar. 

Isso acontece quando tiver este agente estressor com frequência ou quando o organismo tem desiquilíbrio hormonal e não consegue se equilibrar, ele tem bastante glicorticóides na circulação, isso leva a uma situação de exaustão, onde o organismo não consegue mais gerar os hormônios que produzia no estagio de alarme e inicia-se uma lesão, uma disfunção doença no corpo.







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